Aquaporinas

Aquaporinas e Eficiência Hídrica das plantas

Aquaporinas

Introdução

Como cultivares conseguem manter produtividade mesmo com 30-40% menos água disponível?

Enquanto muitas lavouras sofrem perdas devastadoras durante secas, alguns genótipos continuam produzindo. A resposta não está em magia — está em proteínas especiais chamadas aquaporinas que funcionam como “comportas inteligentes” na célula vegetal, controlando o fluxo de água com precisão cirúrgica.

No agronegócio brasileiro, a seca é responsável por perdas de até 55% da produtividade em algumas regiões. Isso significa bilhões em prejuízos anuais. Mas há uma boa notícia: compreender como essas proteínas funcionam permite fazer escolhas práticas — desde a cultivar que você planta até como você aduba — que podem recuperar 20-30 sacas por hectare em anos secos.

Neste artigo você vai descobrir:

  • O que são aquaporinas e por que algumas plantas as utilizam melhor que outras
  • Quais cultivares de soja e sorgo já têm essa “inteligência” incorporada
  • Como fertilizantes estratégicos (especialmente silício e potássio) turbinem essa capacidade natural

Vamos começar.

1. O que são Aquaporinas: As “Comportas Inteligentes” da Planta

Imagine uma parede — a membrana celular. Essa parede protege o interior da célula, mas cria um problema: como a água entra rapidamente quando precisa, e como a planta conserva água quando está seca?

A resposta está em buracos muito específicos nessa parede. Chamamos de aquaporinas. São proteínas que formam canais, literalmente “tubinhos” por onde a água passa.

membranas das aquaporinas

Pense assim: sem aquaporinas, a água teria que forçar passagem lentamente através da gordura que compõe a membrana (como água atravessando óleo). Com aquaporinas, a água passa rapidamente, em volume, 3 bilhões de moléculas por segundo por canal.

A estrutura molecular das aquaporinas é altamente conservada na evolução. Cada proteína possui massa molecular entre 26-34 kDa e apresenta seis hélices transmembrana conectadas por alças intra e extracelulares. Dois motivos conservados de aminoácidos, denominados NPA (asparagina-prolina-alanina), localizam-se estrategicamente no centro da membrana e formam o sítio de constrição do canal. Esta arquitetura molecular garante alta permeabilidade à água enquanto bloqueia completamente o transporte de prótons (H⁺), preservando os gradientes eletroquímicos celulares essenciais.

A parte engenhosa? Essas proteínas são seletivas. Deixam água passar, mas bloqueiam completamente prótons (H⁺) e sais prejudiciais. É como um porteiro que reconhece apenas quem deve entrar.

Onde estão essas proteínas?

famílias de aquaporinas

Não há apenas um tipo de aquaporina — há várias famílias, cada uma em um lugar estratégico:

PIPs (na membrana externa da célula): controlam água entrando e saindo. Aqui está o “controle de fronteira” — determinam quanto de água a célula pode absorver.

TIPs (no vacúolo, o “tanque” da célula): regulam água entre o “tanque” (vacúolo) e o resto da célula. Quando a planta tem pouca água, estas proteínas ajudam a manter as células firmes (turgidas).

NIPs (em várias partes): além de água, transportam nutrientes especiais. Uma delas, importante, é o silício. Veremos isso depois — é crucial para resistência à seca.

A descoberta de que aquaporinas não só transportam água, mas também gases (CO₂), moléculas de sinalização, até nutrientes, mudou tudo. Essas proteínas não são tubos passivos — são reguladores centrais da fisiologia vegetal.

1.1 Funções Além do Transporte de Água

Estudos recentes expandiram drasticamente nossa compreensão sobre as aquaporinas. Além de facilitar o movimento de água, estas proteínas transportam CO₂ durante a fotossíntese, aumentando a eficiência de assimilação de carbono. O transporte de H₂O₂ pelas aquaporinas está envolvido em vias de sinalização celular durante respostas a estresses. NIPs transportam ureia, contribuindo para a eficiência do uso de nitrogênio, especialmente importante em leguminosas.

Adicionalmente, algumas aquaporinas facilitam a absorção de silício (Si), elemento benéfico que fortalece estruturas vegetais e melhora a tolerância a estresses abióticos e bióticos. Esta função é particularmente relevante para gramíneas como arroz, sorgo e milho, classificadas como acumuladoras de silício.

A capacidade multifuncional das aquaporinas posiciona estas proteínas como integradoras centrais da fisiologia vegetal, conectando o status hídrico com o metabolismo fotossintético, o transporte de nutrientes e as respostas adaptativas ao ambiente.

2. Por que Algumas Plantas Secam e Outras Resistem: A Diferença Está na Expressão Gênica

Aqui vem a pergunta prática: se todas as plantas têm aquaporinas, por que algumas morrem na seca e outras sobrevivem?

A resposta: não é a existência da proteína que importa, é quanto dela a planta consegue produzir e como ela a controla.

Cultivares Sensíveis vs. Tolerantes

Quando a seca chega:

Cultivares sensíveis (como BR-16 em soja): reduzem drasticamente a produção de aquaporinas. A condutividade hidráulica das raízes (capacidade de absorver água) cai 50% ou mais. A planta fecha os estômatos rapidamente demais, a fotossíntese despenca, e a produtividade vai embora.

Cultivares tolerantes (como BR-4 e Embrapa 48 em soja): mantêm níveis mais altos de aquaporinas mesmo sob stress. Conseguem manter 70-80% da capacidade de absorção de água. Isso permite sustentar mais fotossíntese, menos fechamento estomático severo, e produtividade 30-40% superior no mesmo cenário de seca.

A diferença não é pequena. Em 100 hectares de soja:

  • Cultivar sensível: 40 sc/ha em sequeiro = 4.000 sacas
  • Cultivar tolerante: 60 sc/ha no mesmo sequeiro = 6.000 sacas
  • Diferença: 2.000 sacas extras = R$ 300.000 (a R$ 150/saca)

Como a Planta Controla Essa Produção?

Aqui entra a biologia molecular — mas vou simplificar.

Quando falta água no solo, a planta “sente” isso e ativa genes específicos. Esses genes então “imprimem instruções” para fazer mais ou menos aquaporinas, dependendo se a planta é tolerante ou sensível.

caminho da água com aquaporinas

Mas não é imediato — leva tempo. Por isso no meio da seca, plantas toleram melhor: tiveram tempo de aumentar produção de aquaporinas. Plantas muito sensíveis não conseguem reagir a tempo.

Adicionalmente, mesmo aquaporinas já existentes são ativadas ou desativadas através de fosforilação (uma modificação química rápida). É como ligar/desligar um switch — muito mais rápido que fazer mais proteína do zero.

Cultivares tolerantes têm dois trunfos: genes que “sabem” quando fazer aquaporinas, E proteínas mais responsivas a esses sinais.

1.2 Aquaporinas no Controle Estomático e Assimilação de CO₂

Além de seu papel na absorção radicular, aquaporinas localizadas nas células-guarda dos estômatos participam ativamente da regulação da abertura estomática. O movimento de água para dentro e para fora destas células especializadas, que determina a abertura e fechamento dos poros estomáticos, é mediado por aquaporinas PIP.

Sob déficit hídrico, a redução na atividade de aquaporinas nas células-guarda facilita o fechamento estomático mais rápido, limitando a transpiração. Embora este mecanismo proteja a planta contra desidratação severa, ele resulta em menor assimilação de CO₂ e consequente redução da fotossíntese líquida (A).

Adicionalmente, aquaporinas transportam CO₂ através das membranas celulares no mesófilo foliar, aumentando a eficiência de difusão do CO₂ até os cloroplastos, local onde ocorre a fixação fotossintética. Este transporte facilitado de CO₂ pode incrementar a fotossíntese em 10-30%, especialmente sob condições onde a condutância estomática é parcialmente restrita.

Cultivares com maior expressão de aquaporinas transportadoras de CO₂ apresentam vantagem adaptativa: conseguem manter taxas fotossintéticas relativamente elevadas mesmo com condutância estomática reduzida, maximizando a eficiência intrínseca do uso da água (iWUE = A/gs). Esta característica é especialmente valiosa em ambientes de déficit hídrico intermitente, típicos do Cerrado brasileiro.​

3. Cultivares Brasileiras que Já Vêm com Essa “Inteligência”

A boa notícia: você não precisa esperar biotecnologia futurista. Cultivares brasileiras já incorporam essa tolerância.

Soja: Recomendações Práticas

BRS 7280RR (Embrapa): Superprecoce (100-105 dias), glifosato, resistente à ferrugem. Ciclo curto permite escape ao déficit em safrinha. Indicada para GO, DF, MG, MT.​

  • Rendimento em sequeiro: 60 sc/ha (variando com veranico)
  • Por quê funciona: Raízes profundas, ciclo curto que evita seca de final de safra
  • Quando usar: Plantio depois de 20 de novembro (safrinha com escape)

BRS 7981IPRO (Embrapa): Desenvolvida em condições de estresse hídrico. Sistema radicular robusto. Suporta veranicos > 15 dias.

  • Rendimento em sequeiro: 80 sc/ha em solos arenosos
  • Por quê funciona: Maior concentração de aquaporinas, raízes que exploram camadas profundas
  • Quando usar: Cerrado Oeste da Bahia, solos arenosos onde outras culturas falham

Embrapa 48: Aqui vale contar a história. Essa cultivar passou por seleção deliberada sob déficit hídrico. Estudos mostram que mantém 78-85% da produtividade em sequeiro severo vs. 45-50% de cultivares sensíveis.

BRS 7280RR com edição gênica: Lançamento recente (2023-2024). A Embrapa editou genes relacionados a resposta hídrica, incluindo aqueles que controlam aquaporinas. Testes mostram manutenção de 85% da produtividade sob déficit em casa de vegetação. Ainda em fase comercial restrita, mas com lançamento previsto para 2026-2027.

Sorgo: A Cultura do Semiárido

O sorgo é naturalmente eficiente em água — usa 30% menos água que milho para produzir igual. Por quê? Porque tem aquaporinas de melhor qualidade, expressa mais delas, e mantém maior atividade mesmo em seca.​

Sorgo granífero: Produz 4.000-6.000 kg/ha com apenas 300-400 mm de chuva. Ciclo de 110-130 dias.

Sorgo forrageiro: 40-60 t/ha de massa verde em irrigado; 15-25 t/ha em sequeiro. Alimento para pecuária.

A vantagem do sorgo em rotação: você planta soja (exigente em água), colhe cedo, e coloca sorgo na safrinha aproveitando as chuvas residuais.

Protocolo simples sorgo x soja:

  1. Soja superprecoce até 15 de novembro
  2. Colheita em janeiro (final de ciclo de 105 dias)
  3. Sorgo plantado fevereiro-março
  4. Sorgo colhido junho (ciclo 120 dias)
  5. Duas colheitas no mesmo ciclo tradicional

4. O Papel do Silício: Potencializador de Aquaporinas

Aqui começamos a entrar na nutrição estratégica — o que você realmente PODE fazer agora no campo.

Silício não é “nutriente essencial” na definição clássica, mas é profundamente importante para plantas sob estresse.

Por quê funciona para aquaporinas? Estudos da Embrapa Milho e Sorgo demonstraram que silício aumenta a expressão de aquaporinas, especialmente PIPs e TIPs, em até 40%.

Silício e aquaporinas

Em campo: plantas tratadas com silício mantêm maior condutividade hidráulica de raízes (capacidade de absorver água) — aumento de 15-25% durante estresse hídrico.

Resultado traduzido: maior água no xilema, mais água no mesófilo, melhor fotossíntese, melhor produtividade.

Como Aplicar Silício: Prático e Viável

Via solo (para áreas grandes, economia de escala):

  • Silicato de cálcio: 1.500-2.000 kg/ha, aplicação em pré-plantio ou broadcast
  • Dose de Si: ~200-300 kg Si/ha
  • Custo: R$ 80-120/tonelada do produto = R$ 120-240 de custo incremental
  • Bônus: corrige acidez do solo, fornece Ca

Via foliar (mais rápido, melhor resposta em soja):

  • Ácido silícico estabilizado: produto comercial, ~0,8-1,2% Si solúvel
  • Aplicação: 0,5 L/ha em 4 pulverizações
    • V4 (20 dias após plantio)
    • V6 (35 dias)
    • R1 (floração)
    • R3 (enchimento inicial)
  • Total: 2 L/ha por ciclo = R$ 60-100 de custo
  • Concentração: 2-5,36 mmol/L na calda (não é ciência de foguete, basta seguir recomendação do fabricante)

Resultados Reais em Campo

Estudo UNESP (2013): aplicação foliar de ácido silícico em soja aumentou produtividade em 12-14% sob déficit hídrico moderado.

Traduzindo: 60 sc/ha x 1,14 = 68 sc/ha com apenas 2 L/ha de silício.

Custo-benefício:

  • Incremento: ~8 sc/ha
  • Valor adicional: 8 x R$ 150 = R$ 1.200/ha
  • Custo Si foliar: R$ 80/ha
  • ROI: 15x (você ganha R$ 15 para cada R$ 1 investido)

5. Potássio: O Parceiro Essencial

Se silício é o “turbinador de aquaporinas”, potássio é o “maestro da orquestração hídrica”.

Sob déficit hídrico, a planta precisa fazer escolhas sobre quando abrir/fechar estômatos, qual água manter no vacúolo, como distribuir água entre órgãos. Potássio governa essas decisões.

Por quê? Porque K⁺ é o principal “soluto” (sal) que controla pressão osmótica dentro das células. Quando falta K, a célula não consegue manter turgescência (firmeza) mesmo com aquaporinas funcionando.

Na Prática: Aquaporinas + K = Eficiência

Estudos em sorgo mostraram que aplicação combinada de nitrato de potássio + silício resulta em:

  • Aumento sinérgico de aquaporinas (maior que cada elemento isolado)
  • Melhor controle estomático: estômatos abrem rapidamente quando possível, fecham quando necessário
  • Fotossíntese sustentada: porque há água AND há nutrientes para fotossintetizar

Resultado: incremento de 18-22% na produtividade comparado a nenhuma suplementação.

Doses Recomendadas de K

Soja: 120-150 kg K₂O/ha

  • 50% no pré-plantio (ou broadcast)
  • 50% em cobertura V4-V6

Sorgo: 100-150 kg K₂O/ha (todo pré-plantio preferência)

Café: 200-400 kg K₂O/ha/ano, parcelado em 3-4 aplicações

Escolha da Fonte

Cloreto de potássio (KCl, 60% K₂O): mais econômico, funciona bem.

Sulfato de potássio (K₂SO₄, 50% K₂O): melhor se precisar de S, e em áreas com histórico de sensibilidade a cloro.

Nitrato de potássio (KNO₃, 13% N + 44% K₂O): ótimo para aplicação foliar ou em cobertura quando precisa de N simultânea.

Aplicação foliar para “salvamento” em períodos de estresse: nitrato de potássio 5 kg/ha em 200 L de calda, pulverizar em R1-R3.

6. Protocolo Integrado: Como Implementar Tudo Isso

Muita teoria? Vamos ao prático. Um protocolo que você pode executar na próxima safra.

Fase 1: Seleção de Cultivar (Decisão Agora)

Escolha conforme seu cenário:

CenárioCultivar SojaCultivar SorgoRacional
Cerrado, histórico de 5-10 dias de veranicoBRS 7981IPROTolerância comprovada, raiz profunda
Cerrado, safrinha com escapeBRS 7280RRCiclo curto, plantio até 20/nov
Semiárido nordestino sequeiroSorgo granífero30% menos água, 4-6 t/ha realista
Rotação com sorgoEmbrapa 48Sorgo forrageiroMaximize capac. ambas

Fase 2: Adubação Estratégica

Pré-plantio (em todos os casos):

  • P: 40-60 kg P₂O₅/ha (no sulco, para raiz)
  • K: 50-75 kg K₂O/ha
  • Si via silicato de Ca: 1.500 kg/ha (broadcast)
  • S: 20-30 kg/ha (via superfosfato simples)

Cobertura V4-V6:

  • N: 40-60 kg N/ha (ureia 45%, ou sulfato de amônio)
  • K: 75 kg K₂O/ha (KCl ou K₂SO₄)

Pulverizações Foliares (4 aplicações):

EstádioProdutoDoseBenefício
V4 (20 DAS)Ácido silícico0,5 L/haInduz aquaporinas cedo
V6 (35 DAS)Ácido silícico + KNO₃0,5 L/ha + 5 kg/haSi + nutrientes, antes floração
R1 (Floração)Ácido silícico0,5 L/haReforço em fase crítica
R3 (Enchimento)Ácido silícico + KNO₃0,5 L/ha + 5 kg/haSustenta produtividade final

Custo Total Incremental:

  • Silício (via solo + foliar): R$ 200/ha
  • Potássio adicional: R$ 150/ha
  • Total: R$ 350/ha (sem contar N, P básicos que você já aplica)

Fase 3: Monitoramento Simples

Não precisa de equipamento caro. Olho atento funciona:

Semanalmente (você mesmo):

  • Sintomas de murcha temporária (sinal de déficit moderado)
  • Enrolamento foliar (sinal de estresse mais severo)
  • Coloração foliar (amarelado pode indicar deficiência)

A cada 10 dias (contrate técnico em V1-R5):

  • Tensiômetro: dispositivo simples (R$ 200) que mede umidade do solo
  • Alerta: > 35 kPa = déficit moderado, considere irrigação de salvamento se viável
  • Alerta crítico: > 70 kPa = planta sob estresse severo, danos prováveis

Muitos consultores têm tensiômetros. Custo: ~R$ 50-100/avaliação. Vale a pena em 50+ ha.

O que fazer se vir tensiômetro alto:

  1. Se tiver irrigação: 15-25 mm aplicar
  2. Se não tiver irrigação: aplique foliar com silício + K (pode aliviar um pouco)
  3. Não há milagre — falta de chuva é falta de chuva

7. Café: Aplicação em Cultivar Tolerante

O café merecia destaque porque é exemplo perfeito de diferença entre cultivares.

aquaporinas no café

Cultivar Apoatã (origém Etiópia): conhecida por tolerância à seca. Sob déficit hídrico moderado (Ψw = -2,0 MPa — unidade de “força” da seca), raízes aumentam produção de aquaporinas PIP2;1 e PIP2;2, especialmente.

Cultivares de Coffea arabica (ex: Catuaí, Bourbon): mais sensíveis, reduzem aquaporinas drasticamente.

Na prática: em região como Cerrado Mineiro com chuva escassa (1.200-1.400 mm/ano), Apoatã produce 40-50 sacas/ha enquanto arabicas elegantes (Catuaí) ficam em 20-30 sacas no mesmo solo.

Complementação com Si + K: aplicar ácido silícico 4x ao ano (jan, abr, jul, set) em Apoatã incrementa isso para 55-60 sacas/ha.

Investimento em Apoatã + manejo Si-K vale a pena se sua região tem veranicos recorrentes. Se tem irrigação suficiente, arabicas premium valem mais.

8. Futuro: Biotecnologia Chegando

Já não é ficção.

A Embrapa Soja desenvolveu soja editada com CRISPR para tolerância à seca. Sem inserção de DNA exógeno (portanto classificada como “convencional” pela CTNBio), com maior expressão de genes relacionados a aquaporinas.

Testes em casa de vegetação: manutenção de 85% de produtividade sob déficit vs. 45-50% em planta controle.

Status: aprovação regulatória em progresso. Expectativa de lançamento comercial 2026-2027.

Marcadores moleculares: instituições como ESALQ-USP, UFV, UNESP estão desenvolvendo testes de DNA para identificar precocemente cultivares com “genes de aquaporina” melhores. Não está no mercado ainda, mas em 3-5 anos pode revolucionar melhoramento.

Não espere por isso. Use o que existe agora e seja competitivo.

Estratégias de edição gênica para aquaporinas:

Superexpressão via edição de promotores: modificar regiões regulatórias (promotores) de genes de aquaporinas para aumentar sua expressão basal e sob estresse.

Nocaute de reguladores negativos: inativar genes repressores da expressão de aquaporinas, liberando maior transcrição constitutiva.

Edição de sítios de fosforilação: alterar resíduos de aminoácidos-alvo de fosforilação, modificando a sensibilidade da aquaporina a sinais de estresse e mantendo sua atividade mesmo sob déficit.

A Embrapa Soja já possui plantas de soja editadas para tolerância à seca (gene não especificado publicamente, mas potencialmente relacionado a aquaporinas ou seus reguladores) que apresentaram 85% de manutenção da produtividade sob déficit em casa de vegetação, comparado a 45-50% em plantas controle. Testes de campo estão em andamento desde 2024, com expectativa de lançamento comercial em 3-5 anos.

Desenvolvimento de Produtos Biológicos Moduladores de Aquaporinas

Uma fronteira emergente é o desenvolvimento de produtos biológicos ou moléculas sintéticascapazes de modular a expressão ou atividade de aquaporinas:

Ativadores químicos de receptores ABA: pesquisadores desenvolveram um receptor de ácido abscísico (ABA) modificado que é ativado por uma molécula mimética (iSB09). Plantas portadoras deste receptor apresentam grande tolerância à seca quando tratadas com a molécula.

Bioestimulantes que induzem aquaporinas: estudos indicam que bioestimulantes contendo auxinas, giberelinas e citocininas, ou bactérias promotoras de crescimento como Azospirillum brasilense, podem modular a expressão de aquaporinas, melhorando o status hídrico e reduzindo perdas fotossintéticas.

Nanopartículas carreadoras: tecnologia em desenvolvimento utiliza nanopartículas para liberar moléculas reguladoras diretamente em células radiculares, ativando vias de sinalização que aumentam aquaporinas.

Embora estas tecnologias ainda estejam em estágio de pesquisa, sua aplicação prática pode se concretizar nos próximos 5-10 anos, oferecendo aos agricultores ferramentas adicionais de manejo.

9. Conclusão: Da Molécula à Fazenda

Aquaporinas não são abstração científica — são a diferença entre lucrar e perder em anos secos.

Uma cultivar com melhor expressão de aquaporinas + manejo nutricional estratégico com Si + K pode render 20-30 sc/ha adicionais em cenário de déficit moderado. Isso se traduz em R$ 3.000-4.500 por hectare em receita adicional.

Seus próximos passos:

  1. Imediatamente: Reavalie seu portfólio de cultivares. Substitua materiais sensíveis por materiais tolerantes como os citados : BRS 7981IPRO (soja), BRS 7280RR (safrinha), ou sorgo em rotação. Ou identifique outros materiais similares de outras fontes de genética (ADR, MSOY…)
  2. Esta entressafra: Implemente protocolo Si + K. Orçe silicato de cálcio e ácido silícico. Não é caro. ROI é comprovado.
  3. Próxima safra: Monitore com tensiômetros. Custos baixos, aprendizado alto. Você aprenderá a “ler” quando a planta está realmente sob déficit.

A seca sempre foi inevitável no Brasil. O que mudou é que agora você tem ferramentas, conhecimento e cultivares para gerenciá-la. Use-as.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aquaporinas: Fundamentos e Estrutura

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SOUZA E AD REVISTA ACADÊMICA. Silício como mitigador do estresse por deficiência hídrica na agricultura. v. 12, n. 1, 2024. Disponível em: https://souzaeadrevistaacademica.com.br/silicio-mitigador-estresse-deficiencia-hidrica. Acesso em: 15 nov. 2025.

LEITE, G. H. P. et al. Aplicação foliar de ácido silícico estabilizado na soja. Scientia Agricola, v. 70, n. 3, p. 186-191, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sa/a/aplicacao-foliar-acido-silicico-estabilizado-soja. Acesso em: 15 nov. 2025.

SANTOS, L. B. et al. Silício e restrição hídrica na integridade do sistema fotossintético. UFGD, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/silicio-restricao-hidrica-sistema-fotossintetico. Acesso em: 15 nov. 2025.

UNESP. Concentrações e fontes de silício foliar na cultura da soja. 2019. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/concentracoes-fontes-silicio-foliar-soja. Acesso em: 15 nov. 2025.

RSD JOURNAL. O papel do silício nas plantas. v. 11, n. 8, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/papel-silicio-plantas. Acesso em: 15 nov. 2025.

BRAZILIAN JOURNALS. Silício no crescimento e desenvolvimento de plantas cultivadas. 2023. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/silicio-crescimento-desenvolvimento-plantas. Acesso em: 15 nov. 2025.

Potássio e Osmorregulação

BLOG VERDE AGRITECH. Como o potássio atua no controle osmótico das células das plantas? 2022. Disponível em: https://blog.verde.ag/como-potassio-atua-controle-osmotico-celulas-plantas. Acesso em: 15 nov. 2025.

AGROTÉCNICO. Osmorregulação em Plantas: Ajuste Osmótico para Tolerância ao Estresse Hídrico. 2025. Disponível em: https://agrotecnico.com.br/osmorregulacao-plantas-ajuste-osmotico-tolerancia-estresse-hidrico. Acesso em: 15 nov. 2025.

Cultivares de Soja Tolerantes à Seca

EMBRAPA CERRADOS. Soja com genoma editado para tolerância à seca é avaliada em campo. 2023. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/soja-genoma-editado-tolerancia-seca-avaliada-campo. Acesso em: 15 nov. 2025.

FUNDAÇÃO MERIDIONAL. Embrapa desenvolve soja tolerante à seca. 2013. Disponível em: https://fundacaomeridional.com.br/embrapa-desenvolve-soja-tolerante-seca. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Pesquisadores combinam tecnologias para enfrentar a seca. 2023. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/pesquisadores-combinam-tecnologias-enfrentar-seca. Acesso em: 15 nov. 2025.

SISTEMA FAEB. Soja mais resistente à seca é desenvolvida pela Embrapa. 2023. Disponível em: https://sistemafaeb.org.br/noticias/soja-mais-resistente-seca-desenvolvida-embrapa. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Congresso de soja aborda os desafios do melhoramento genético. 2025. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/congresso-soja-aborda-desafios-melhoramento-genetico. Acesso em: 15 nov. 2025.

YOUTUBE EMBRAPA. Cultivar de Soja BRS 7280RR. 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cultivar-soja-brs-7280rr. Acesso em: 15 nov. 2025.

CANAL RURAL. Embrapa lança variedade de soja tolerante à ferrugem asiática. 2019. Disponível em: https://canalrural.com.br/noticias/embrapa-lanca-variedade-soja-tolerante-ferrugem-asiatica. Acesso em: 15 nov. 2025.

REVISTA CULTIVAR. Embrapa Cerrados lança cultivares de soja que resistem a nematoides. 2023. Disponível em: https://revistacultivar.com.br/noticias/embrapa-cerrados-lanca-cultivares-soja-resistem-nematoides. Acesso em: 15 nov. 2025.

YOUTUBE EMBRAPA. Cultivar de Soja BRS 7380RR. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cultivar-soja-brs-7380rr. Acesso em: 15 nov. 2025.

YOUTUBE EMBRAPA. Cultivares de soja BRS 7582, BRS 7080IPRO e BRS 7380RR. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cultivares-soja-brs-7582-7080ipro-7380rr. Acesso em: 15 nov. 2025.

INFOTECA EMBRAPA. Cultivo de Soja no Cerrado de Roraima. 2021. Disponível em: https://infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/cultivo-soja-cerrado-roraima. Acesso em: 15 nov. 2025.

Cana-de-Açúcar e Tolerância Hídrica

SCIELO. Respostas biométricas e fisiológicas ao deficit hídrico em cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 18, n. 7, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbeaa/a/respostas-biometricas-fisiologicas-deficit-hidrico-cana. Acesso em: 15 nov. 2025.

OCT EVENTOS. Parâmetros biométricos da cana-de-açúcar submetida a déficit hídrico. 2022. Disponível em: https://octeventos.com/parametros-biometricos-cana-acucar-submetida-deficit-hidrico. Acesso em: 15 nov. 2025.

IAC. Resiliência à seca em cana-de-açúcar: estudos fisiológicos e moleculares. 2023. Disponível em: https://iac.sp.gov.br/publicacoes/resiliencia-seca-cana-acucar. Acesso em: 15 nov. 2025.

UNESP. Resposta de cultivares de cana-de-açúcar a diferentes níveis de déficit hídrico. 2020. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/resposta-cultivares-cana-acucar-deficit-hidrico. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Variedades – Cana-de-açúcar. 2022. Disponível em: https://www.embrapa.br/variedades/cana-de-acucar. Acesso em: 15 nov. 2025.

Café e Aquaporinas

SBICAFE – UFV. Identificação e análise de expressão de deidrinas e aquaporinas em cultivares de café. 2025. Disponível em: https://sbicafe.ufv.br/handle/identificacao-analise-expressao-deidrinas-aquaporinas-cafe. Acesso em: 15 nov. 2025.

SAPC EMBRAPA. Identificação e análise de expressão de deidrinas e aquaporinas associadas à tolerância ao déficit hídrico em cafeeiro. 2024. Disponível em: https://sapc.embrapa.br/arquivos/identificacao-analise-expressao-deidrinas-aquaporinas-cafe. Acesso em: 15 nov. 2025.

INFOTECA EMBRAPA. Características das principais variedades de café cultivadas no Brasil. 2019. Disponível em: https://infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/caracteristicas-principais-variedades-cafe. Acesso em: 15 nov. 2025.

IAC. Combinações de cultivares copa de Coffea arabica e cultivar Apoatã IAC 2258. 2018. Disponível em: https://iac.sp.gov.br/areadoinstituto/cafe/combinacoes-cultivares-copa-coffea-arabica-apoata. Acesso em: 15 nov. 2025.

BIBLIOTECA INCAPER. Tópicos especiais na produção de cafés de qualidade. 2019. Disponível em: https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/topicos-especiais-producao-cafes-qualidade. Acesso em: 15 nov. 2025.

Modificações Pós-Traducionais e Regulação

LOCUS UFV. Caracterização das modificações pós-traducionais em proteínas de membrana. 2021. Disponível em: https://locus.ufv.br/handle/caracterizacao-modificacoes-pos-traducionais-proteinas. Acesso em: 15 nov. 2025.

WIKIPÉDIA. Modificação pós-traducional de proteínas. 2006. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Modificacao_pos-traducional_de_proteinas. Acesso em: 15 nov. 2025.

Eficiência Quântica e Fluorescência

SBPC NET. Eficiência quântica do fotossistema II em duas variedades de café sob estresse hídrico. 2019. Disponível em: https://sbpcnet.org.br/livro/eficiencia-quantica-fotossistema-ii-cafe-estresse-hidrico. Acesso em: 15 nov. 2025.

CONFEA. Fluorescência da clorofila a de genótipos de soja sob déficit hídrico. 2020. Disponível em: https://confea.org.br/publicacoes/fluorescencia-clorofila-genotipos-soja-deficit-hidrico. Acesso em: 15 nov. 2025.

UFGD. Silício e déficit hídrico no metabolismo fotossintético e antioxidante. 2020. Disponível em: https://files.ufgd.edu.br/arquivos/silicio-deficit-hidrico-metabolismo-fotossintetico. Acesso em: 15 nov. 2025.

IAC. O teor de nitrogênio foliar influencia a eficiência fotossintética em café. 2019. Disponível em: https://iac.sp.gov.br/publicacoes/teor-nitrogenio-foliar-influencia-eficiencia-fotossintetica. Acesso em: 15 nov. 2025.

SCIELO. Baixa temperatura noturna e deficiência hídrica na fotossíntese de diferentes genótipos de café. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brag/a/baixa-temperatura-noturna-deficiencia-hidrica-fotossintese-cafe. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Variação da temperatura do substrato e fotossíntese em mudas de café. 2021. Disponível em: https://apct.sede.embrapa.br/publicacoes/variacao-temperatura-substrato-fotossintese-cafe. Acesso em: 15 nov. 2025.

Biotecnologia e Melhoramento Genético

SCIELO. Uso prático de marcadores moleculares para seleção assistida em programas de melhoramento. Crop Breeding and Applied Biotechnology, v. 6, n. 2, p. 97-108, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cbab/a/uso-pratico-marcadores-moleculares-selecao-assistida. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Uso prático de marcadores moleculares para seleção de tolerância à seca. 2005. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/uso-pratico-marcadores-moleculares. Acesso em: 15 nov. 2025.

SEED NEWS. Surge um método inovador para ativar a resistência das plantas à seca. 2023. Disponível em: https://seednews.com.br/artigos/metodo-inovador-ativar-resistencia-plantas-seca. Acesso em: 15 nov. 2025.

GAZETA DO POVO. Brasil testa sementes de soja com DNA editado para resistir à seca. 2024. Disponível em: https://gazetadopovo.com.br/agronegocio/brasil-testa-sementes-soja-dna-editado-resistir-seca. Acesso em: 15 nov. 2025.

E-REVISTA UNIOESTE. O uso de marcadores moleculares no melhoramento genético vegetal. v. 9, n. 1, 2013. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/uso-marcadores-moleculares-melhoramento-genetico. Acesso em: 15 nov. 2025.

INFOTECA EMBRAPA. Desenvolvimento de plantas tolerantes à seca por biotecnologia. 2020. Disponível em: https://infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/plantas-tolerantes-seca-biotecnologia. Acesso em: 15 nov. 2025.

EMBRAPA. Seleção Assistida por Marcadores (SAM). 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-selecao-assistida-por-marcadores. Acesso em: 15 nov. 2025.

CROPLIFE BRASIL. CRISPR: A surpreendente técnica de edição genética. 2020. Disponível em: https://croplifebrasil.org/noticias/crispr-surpreendente-tecnica-edicao-genetica. Acesso em: 15 nov. 2025.

Agricultura de Precisão e Manejo Hídrico

CAMPO E NEGÓCIOS. Agricultura de precisão na otimização dos recursos hídricos. 2023. Disponível em: https://campoenegocios.com/agricultura-precisao-otimizacao-recursos-hidricos.

STOLLER. Otimizando o Uso da Água na Agricultura de Precisão. 2025. Disponível em: https://stoller.com.br/otimizando-uso-agua-agricultura-precisao. Acesso em: 15 nov. 2025.

UNICEP. O Impacto das Tecnologias na Agricultura Brasileira. 2025. Disponível em: https://unicep.edu.br/impacto-tecnologias-agricultura-brasileira. Acesso em: 15 nov. 2025.

INFOTECA EMBRAPA. Agricultura de Precisão para a sustentabilidade de sistemas produtivos. 2022. Disponível em: https://infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/agricultura-precisao-sustentabilidade.

AGROLINK. Eficiência hídrica: O futuro da irrigação. 2025. Disponível em: https://agrolink.com.br/noticias/eficiencia-hidrica-futuro-irrigacao.

R7 NOTÍCIAS. IA e irrigação inteligente transformam a gestão da água no agronegócio. 2025. Disponível em: https://noticias.r7.com/tecnologia/ia-irrigacao-inteligente-transformam-gestao-agua-agronegocio. Acesso em: 15 nov. 2025.

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