Quando a lavoura não está devidamente protegida e o manejo agrícola se encontra defasado, a expressão do potencial genético é comprometido. Em razão das doenças encontradas, e os incontáveis estresses que ocorrem, interferindo na produtividade.
Por isso, escolher insumos adequados para o manejo agrícola, é fundamental para desenvolver práticas que visam obter resultados cada vez melhores e mais sustentáveis.
Dentre as formas em que o manejo pode ser aperfeiçoado e reduzir avanço de doenças, investir na proteção do baixeiro da soja é fundamental, visto a grande concentração de açucares nesta região.
Assim, vamos mostrar um pouco mais sobre estratégias usadas para manter o baixeiro da soja com sanidade adequada. Explicando como os indutores de resistência podem atuar nesse processo para alta produtividade.
Por que o baixeiro da soja deve ser protegido?
Para começar, entender o que é o baixeiro da soja e como o manejo agrícola nessa região é responsável por gerir grande parte da proteção da planta. Além de possibilitar sanidade para perseverar em toda a produtividade da cadeia.
Os cultivares modernos têm como ponto chave a concentração de boa parte dos componentes de rendimento no terço inferior da planta, chamado de baixeiro da soja. Além de ser a casa dos nutrientes, é ali que entram as principais doenças na lavoura.
No período de 30 dias de emergência, essas doenças ficam mais aptas a se disseminarem no baixeiro da soja.
Mostrando a necessidade de proteger de forma efetiva o baixeiro da soja, buscando meios de manejo agrícola capaz de combater esse feito, como fungicidas.
Assim, investir na prevenção a partir do uso de fungicidas e outras formas de manejo agrícola que permitem maior resistência e tratamento do cultivo. Isso possibilita trabalhar com os problemas encontrados precocemente e assim, ampliar a produtividade.
Pesquisas brasileiras mostram a importância de utilizar fungicidas preventivamente. A exemplo da “aplicação zero” visando proteção do baixeiro, evitando o avanço de doenças no cultivo, diminuindo o risco de infecção e danos drásticos à cultura da soja.
Indutor de resistência: o que são e como auxiliam no equilíbrio do baixeiro?
Além do manejo agrícola através da utilização de fungicidas conforme demonstrado, outro investimento extremamente necessário o uso dos indutores de resistência.
Os indutores de resistência são responsáveis por desencadear um mecanismo de defesa nas plantas, contra organismos patogênicos. Esse mecanismo provoca determinado estresse, as deixando em estado de alerta para possíveis futuras infecções.
Em resumo, a planta entende que está sendo atacada e produz respostas mais intensas e bem mais rápidas contra possíveis doenças. Com isso, aumentando o seu potencial defensivo e atuando no combate patológico e devastador.
Ao combinar fungicidas e indutores de resistência como manejo agrícola, os resultados são aumentados. Haja visto a otimização da planta para ampliar sua defesa, já que de um lado, se combate o patógeno, e de outro, ocorre o estímulo do combate das doenças.
No caso do baixeiro da soja, para manter a produção é necessário manter equilibrada e saudável a planta, durante todo o ciclo.
Todavia, à medida que a planta cresce, fica mais difícil o fungicida atingir as camadas mais baixas da soja, como o baixeiro.
Assim, a combinação com indutores de resistência se torna primordial, já que o produto percorre a seiva da planta, circulando em todo espaço, incluindo o baixeiro.
Dessa forma, como medida preventiva, essa junção de manejo agrícola é ótimo para a alta produtividade.
Componentes do indutor de resistência e suas eficácias
Agora, para entender melhor a ação dos indutores de resistência, conhecer alguns componentes e como agem nas plantas é essencial para garantir a segurança e efetividade do produto.
Dentre os mais comuns, podemos citar o ácido salicílico. Sendo indutor do metabolismo secundário das plantas, atuando na indução de resistência, ampliando a capacidade de detectar estresse nos processos fotossintéticos.
O A.S. age como sinalizador, atuando na defesa dos patógenos e induzindo o que chamamos de Resistência Sistêmica Adquirida (SAR). Seu transporte acontece via floema por partes não infectadas, atuando em diferentes estresses, sejam bióticos ou abióticos.
Outro componente que podemos destacar são os fosfitos. As formulações com fosfitos no manejo agrícola são diferentes, a depender das combinações realizadas e do mecanismo de ação.
Além de atuarem diretamente sobre patógenos, os fosfitos atuam ativando o sistema de autodefesa das plantas, estimulando a produção própria de combate aos patógenos que ali podem habitar.
Ainda, o uso do fosfito como indutor de resistência para baixeiro, pode se relacionar com efeitos no metabolismo de açúcar e em alterações hormonais da planta.
Assim, atuam de forma direta e indireta, como combatentes patológicos e indutores da defesa natural.
Por fim, o uso de aminoácidos atua em todo o manejo agrícola, de forma que permite assimilar nutrientes. O que aumenta a absorção e transporte dentro da planta, atuando no seu fortalecimento e energia para defesa.
Aprenda mais sobre manejo agrícola!
O que você aprendeu hoje é apenas uma das dicas de manejo agrícola a ser implantado no cultivo de soja e outras plantações. Contudo, sabemos que a manutenção e crescimento do agronegócio requer conhecimento e prática adequada de funções.
Assim, não deixe de acompanhar informações relacionadas ao setor agrícola, buscando estudar através de arquivos agrotécnicos.
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